Escherichia coli em produtos cárneos comercializados em Londrina-Paraná I: frequência de Escherichia coli enteropatogênica clássica (EPEC) / Escherichia coli in meat products commercialized in Londrina-Paraná I: frequency of classical enteropathogenic Escherichia coli (EPEC)

O presente estudo foi realizado para verificar a frequência de linhagens de Escherichia coli enteropatogênica clássica (EPEC) em 100 amostras de carne moída de segunda qualidade e 93 amostras de quibe cru. Das 193 amostras de alimentos analisados 93,78% continham E. coli, sendo que 8,84% apresentaram algum sorogrupo de EPEC. Em 7,2% das amostras de carne moída de segunda foram evidenciados os sorogrupos O26, O19 e O125. Em 10,71% das amostras de quibe cru foram isoladas os sorogrupos O26, O142, O55 e O127. As cepas de EPEC isoladas apresentaram resistência múltipla a no máximo três das 15 drogas testadas. A ampicilina foi a droga com maior populaçäo de EPEC resistente (68,75% das EPEC isoladas) seguida da tetraciclina (43,75%. A populaçäo de EPEC estudada mostrou sensibilidade acima de 93% para as aioutras drogas testadas, exceçäo à gentamicina (81,25%)

Escherichia coli em produtos cárneos comercializados em Londrina-Paraná II: frequência de Escherichia coli enterotoxigênica (ETEC) / Escherichia coli in meat products commercialized in Londrina-Paraná II: frequency of enterotoxigenic Escherichia coli

A capacidade toxigênica de 924 amostras de Escherichia coli isoladas de 100 amostras de carne mooída de segunda qualidade e de 93 amostras de quibe cru foi pesquisada pelos testes de Dean e alça ligada de intestino de coelho para detecçäo de enterotoxina termoestável (ST). Os testes de imunohemólise passiva, imunohemólise radial e alça ligada de intestino de coelho foram utilizados apra detecçäo de enterotoxina termolábil (LT). Nenhuma cepa de E. coli enterotoxigênica foi isolada dos alimentos analisados, embora 93% das amostras de carne moída de segunda e 90,32% das de quibe cru estivessem contaminada por E. coli.